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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Não basta admirar a Jesus

Se Jesus quisesse enriquecer cobrando grandes somas pelos seus pródigos e curas milagrosas, teria sido o homem mais rico do mundo. Sem dúvida que multidões haveriam peregrinado de terras longínquas para receber cura, não importando o preço e nem o esforço. Outros, simplesmente teriam pago para presenciar o espetáculo. Não obstante, e longe de manifestar o mínimo deste mesquinho interesse, Jesus teve, ele mesmo, que pagar ainda com a sua vida por fazer gratuitamente estes favores aos homens, ensinando além disso, os seus discípulos a seguir este exemplo. Leia: ...eu vos dei o exemplo , para que, como eu vos fiz, façais vós também...Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes. (João 13:15,17). 

Contrário aos ensinamentos de Jesus, muitos se enriquecem às custas do evangelho, outros torcem a interpretação das escrituras ensinando a buscar os bens materiais como a grande bênção de Deus, ignorando que esta não se mede pelos valores materiais, mas, espirituais e muitos aplaudem estas errôneas interpretações apoiados mais em sua própria ganância que na verdade das escrituras, segundo lemos: ...homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais... (1ª Timóteo 6:5). O que você acha? Isto foi somente para os primeiros cristãos, ou também para nós que alcançamos o final desta era? 
 
Jesus renunciou a tudo. ...sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo... fazendo-se semelhante aos homens (Filipenses 2:6-7). Para vir a este mundo, Cristo renunciou ao fato de ser Deus, mediante a operação de um dos maiores mistérios, segundo lemos: ...grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne... (1ª Timóteo 3:16). 

Despojando-se de seus atributos divinos se fez incrivelmente um ser mortal e disfarçado de homem viveu entre os homens, mas não o conheceram, devido aos seus pecados, segundo lemos: Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu (João 1:10). No mundo não buscou ostentação nem fama, coisas que os homens desejam, mas nasceu em um mísero estábulo de uma mísera aldeia. Os pais terrenos que escolheu para que fossem seus tutores não foram príncipes deste mundo, mas, pessoas muito simples e pobres. Também não se instruiu aos pés de nenhum sábio, estimando como superior o conhecimento de Deus. Quando escolheu discípulos, procurou gente simples e menosprezada pela sociedade, gente qualificada como vulgar.

 Depois disso, iniciou o seu grandioso ministério enfocando sua atenção principalmente nos pobres como a razão mais poderosa de sua missão. Leiamos: ...julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da terra... (Isaías 11:4). Sua principal caminhada era pelas aldeias, segundo lemos: e, saindo eles, percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho e fazendo curas por toda a parte (Lucas 9:6). Isto não quer dizer que salvava a todos os pobres por serem pobres, mas, ensinava que dentre eles é que estão os mais necessitados de Deus a quem ele escolheria, como assegura a Palavra: ...Não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? (Tiago 2:5). 

Tiago, irmão de Jesus, na carne, impregnou neste livro o singular estilo de Cristo, de quem tinha a mesma doutrina à respeito dos pobres. Quem de verdade segue a Cristo? Um verdadeiro discípulo de Cristo não só admira o que ele fez, mas está disposto a imitar em tudo ao seu mestre, segundo lemos: Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou. (1ªJoão 2:6). 

Ainda que o mundo esteja cheio de admiradores de Jesus, a quem cantam e aplaudem, são muito poucos os que estão dispostos a imitá-lo efetivamente, como ensina o apóstolo Paulo: Sede meus imitadores, como também eu de Cristo (1ª Coríntios 11:1). Não basta, pois, falar da sua abnegação e renúncia, porque Ele quer o mesmo daqueles que os seguem: ...se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me... Pois que aproveita o homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?... (Mateus 16:24,26). Note que para alcançar a Cristo e a sua salvação tem que estar também dispostos a perder as glórias que este mundo oferece. 

Quando Cristo se referia aos ricos, dizia: ... quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! ...É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus. E eles se admiravam ainda mais, dizendo entre si: Quem poderá, salvar-se? (Marcos 10:23,25-26). Ainda que muitos tem pretendido diminuir o conteúdo destas palavras, note que mesmo os seus discípulos, sem ser ricos, disseram: quem poderá salvar-se? o que quer dizer que a inclinação de muitos para a ganância, o desejo de ter mais, é comum na raça humana. A quem observa Jesus Cristo? 

Os olhos de Jesus nunca se dirigiram as grandes cidades nem aos ricos, porque não necessitam de Deus. Os deuses deles são outros, segundo lemos: Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro... (Eclesiastes 7:12). Com respeito a ciência, disse: ...tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência, a qual, professando-a alguns, se desviaram da fé... (1ª Timóteo 6:20-21) a respeito do dinheiro, disse: ...o amor ao dinheiro, e nessa cobiça alguns se desviaram da fé... (1ª Timóteo 6-10). Note, que as duas coisas desviam os homens da fé. Resultou no surgimento antagônico de grupos cristãos que promovem o poder político e a prosperidade econômica como sinal da bênção de Deus. 

Sob este ponto de vista, tanto Cristo como Paulo e os demais discípulos, viveram debaixo de maldição, pois rejeitaram a glória dos homens para viver como pobres. Leia: ...nem ponham a esperança na incerteza das riquezas,... Que façam bem, enriqueçam em boas obras... para que possam alcançar a vida eterna (1ª Timóteo 6:17-19). Não basta somente admirar a Jesus, tampouco basta apenas entender a sua doutrina; é necessário seguir o seu exemplo, se é que valorizamos mais a vida eterna que a vida neste mundo.
Você entende?

—Autor desconhecido

sábado, 6 de novembro de 2010

Podemos esperar o avivamento?

Os dias da nossa civilização parecem estar contados. As causas que levaram ao declínio e queda do Império Romano foram descritas vividamente pelo historiador Edward Gibbon, como sendo amor excessivo do prazer e do lazer, altas taxas de impostos, grandes forças militares, ruptura da vida no lar, e decadência da religião. Todos estes fatores são visíveis hoje no nosso mundo.
A raça humana já viu nada menos que 20 civilizações aparecer e desaparecer na cena mundial. Nossa atual civilização moribunda não será nenhuma exceção a este ciclo. As civilizações nascem para morrer, e pode ser que a nossa já tenha passado do ponto de retorno.

Nosso Privilégio

Esta situação deveria levar os cristãos ao desespero? Pelo contrário, os cristãos podem muito bem dar graças ao Senhor pelo privilégio de viver nesta era, que pode muito bem ser a mais importante na história do cristianismo.

Somente quando o orgulho humano é humilhado, e a sabedoria humana reconhece sua falência é que os homens no seu desespero ficam prontos para receber Cristo na sua vinda. Enquanto o mundo entra no seu período de grande tribulação, conforme predito pelas Escrituras, os cristãos também serão testados, mas brilharão como nunca antes.

A Igreja do século XX tem vivido num estado de conforto e bem-estar totalmente estranho aos padrões do Novo Testamento, e conseqüentemente tem ficado morna e impotente. Perseguição e sofrimento têm o efeito de purificar a Igreja e de prepará-la para a vinda de Cristo. E quando a Igreja cair de joelhos em quebrantamento e arrependimento, então o fogo cairá!

Sim, estes dias com tantos sinais apontando a iminente volta do Senhor nos oferecem o maior encorajamento de esperar e buscar um avivamento mundial. Por que posso dizer isso?

Nossa Certeza

Tantos cristãos no mundo inteiro estão sentindo a profunda necessidade de um avivamento, e estão orando neste sentido. É o Espírito Santo quem coloca esta carga no nosso coração, e Deus sempre responde a oração que ele mesmo inspira, quando cumprimos as condições (Romanos 8.26,27).

Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra sua Igreja para destruí-la (Mateus 16.18). Os ataques satânicos contra a Igreja se multiplicam em todos os lugares, e sem um avivamento para fortalecer os cristãos nas perseguições vindouras, Satanás venceria. E sabemos que isto nunca poderá acontecer.

Esta ainda é a dispensação do Espírito Santo, e podemos esperar derramamentos do Espírito até os últimos dias antes da volta de Jesus. As profecias falam de avivamentos nos últimos dias. Atos 2.16 diz: "Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: Nos últimos dias, diz Deus, do meu Espírito derramarei sobre toda a carne..." Isto foi parcialmente cumprido no dia de Pentecoste, mas seu cumprimento total virá em breve. A Igreja começou com avivamento e terminará da mesma maneira! Temos a promessa tanto da chuva temporã como da serôdia antes da volta do Senhor (Joel 2.23).

O avivamento é necessário para preparar uma Igreja mundana e apóstata para a volta do Senhor. Daniel 12.10 diz que nos últimos dias muitos serão purificados, isto é, feitos santos. Quão poucos hoje são puros e santos! Se muitos serão purificados, então teremos de ter um avivamento. O avivamento certamente virá! A pergunta é: Como?

Adiando o Juízo

Quando o avivamento vier, não salvará a civilização, que já está corrupta e endurecida demais. Mas salvará muitas almas! Paulo, como prisioneiro a caminho de Roma, não tentou salvar o navio, pois sabia que estava condenado. Mas Deus lhe prometeu que as pessoas que estavam nele seriam salvas (Atos 27. 22,24).

O navio da civilização está caminhando para as rochas do naufrágio. Não devemos perder tempo tentando salvá-lo, mas antes devemos buscar a salvação de almas! Os avivamentos realmente afetam apenas uma minoria. A maioria os rejeita e endurece o coração. Jesus não tentou salvar a civilização do seu tempo, e nem os apóstolos. Sua única paixão era ver a salvação das almas. E esta deve ser a nossa também.

Embora o avivamento vindouro não salvará a civilização corrupta, poderá adiar sua destruição inevitável, a fim de que milhões de pessoas no mundo inteiro possam ser salvas antes do Senhor vir em juízo.

O avivamento no dia de Pentecoste, no ano 29, não impediu a destruição de Jerusalém e da nação dos judeus no ano 70. Mas pode ser que a tenha adiado. Se o derramamento de Pentecoste não tivesse ocorrido, a destruição de Jerusalém poderia ter vindo vinte ou trinta anos antes. Aquela poderosa visitação do Espírito amarrou as forças do mal, e deu um espaço para que milhares pudessem ser salvos.

A Igreja estava tão firmemente estabelecida que o fim da nação dos judeus não resultou no fim da Igreja, assim como o fim do Império Romano também não acabou com o cristianismo. Sabemos, também, que o fim da nossa civilização atual, agora tão iminente, não será a morte da Igreja, mas o seu dia de coroação!

Os avivamentos do rei Ezequias em 678 a.C., e do rei Josias em 624 a.C., também não salvaram Judá do cativeiro, mas deram um intervalo de 150 anos durante os quais o profeta Isaías e outros receberam as gloriosas profecias que fortaleceram os judeus no cativeiro e ainda nos inspiram hoje. É possível que o avivamento final tenha o mesmo efeito.

Sinais do Avivamento

Ficamos desanimados ao ver que os verdadeiros cristãos são uma minoria tão pequena. Mas não deveríamos ficar. Pois é através desta minoria que Deus certamente operará!

Com a maldade crescendo cada vez mais entre a maioria, há uma fome cada vez maior por um avivamento entre a minoria. Este crescimento em paralelo de maldade e santidade foi predito pelo profeta Daniel que declarou: "Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados, mas os ímpios procederão impiamente".

Claramente, o ritmo mais acelerado e a pressão da maldade estão empurrando a minoria de cristãos consagrados em todas as denominações para mais perto de Deus, e para mais perto uns dos outros. O Espírito de Deus está agindo em resposta ao clamor dos corações dos crentes preocupados!

Quando a perseguição ou tribulação começar a afetar a Igreja, esta pressão poderá ser a faísca do avivamento mundial, assim como a compressão crescente no motor a diesel fornece o calor necessário para liberar a poderosa explosão que movimenta o trem irresistivelmente para frente.

Evidências do avivamento vindouro incluem os diversos movimentos para distribuição das Escrituras, que está agora em dimensões sem precedentes. O Evangelho está chegando ao mundo inteiro através de estações de rádio de grande potência. Tem havido um grande crescimento no número de livros cristãos, de filmes e gravações.

Reuniões de oração estão sendo realizadas pelo mundo inteiro, em números sem precedentes. Os leigos estão participando cada vez mais da liderança. Estão levando o desafio do cristianismo a cada vocação na vida, e estão alcançando pessoas que não freqüentam igrejas. Os jovens também estão exercendo um papel mais importante neste surto recente da fé. Estas e muitas outras manifestações do Espírito de Deus surgiram nas últimas décadas, de forma que há muito mais atividade evangélica e missionária hoje do que sessenta anos atrás.

A Responsabilidade de Deus

Deus nunca permitirá que sua Igreja expire. Vez após vez, a Igreja esteve no leito da morte, e os críticos estavam dispostos a enterrá-la. Mas a Igreja tem ressurgido, levantando-se do seu leito para enterrar seus críticos. Quanto mais ímpia uma geração se tornar, mais seguros podemos estar de que o avivamento está a caminho!

Não devemos cometer o erro de pensar que o próximo avivamento será como o último, ou como qualquer outro avivamento passado. O mundo mudou, as condições mudaram, o avivamento que virá será apropriado para resolver as novas condições.

Por todos os lados, vemos a angústia e perplexidade das nações, como previsto pelo nosso Senhor (Lucas 21.25). A soberania de Deus não pode ser negada. Seus propósitos não podem ser derrotados. Tomemos coragem, e acreditemos que as gotas de misericórdia que já estão caindo possam se transformar em chuvas de bênção e até na inundação do maior despertamento espiritual do mundo!

Nossa Responsabilidade

Qual é então a nossa responsabilidade como cristãos?

Primeiro, garantir que estamos em prontidão espiritual para a volta do Senhor. Isto significa abrir-nos completamente para a habitação do Espírito Santo e para seu poder.

Segundo, orar para o avivamento, até que o Espírito seja derramado em tal medida que o primeiro Pentecoste pareça muito pequeno em comparação.

Certamente, não devemos ficar perturbados. As dores terminais da nossa civilização serão as dores de parto do Reino que virá, aquele Reino cuja vinda deve fazer parte da nossa oração diária. Que glorioso seria se pudéssemos estar vivos para ver tudo isto acontecer!

Este artigo foi publicado numa edição antiga do ARAUTO DA SUA VINDA, em inglês. O Major Allister Smith, já falecido, era do Exército de Salvação.

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